segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ANJB


Uma Associação para todos os juízes

A nossa Associação comemorou recentemente 23 anos de vida.

Com algumas incidências e épocas de maior ou menor vitalidade, permanece como uma voz na arbitragem nacional.

Uma voz que se quer independente, na defesa dos valores que devem
orientar um setor tão específico como é o da arbitragem.

No entanto, não pode a ANJB viver do passado e das pequenas vitórias, mas assumir o papel que lhe compete no seio da modalidade, sendo também ela um agente de mobilização e de mudança.

Num tempo difícil para o associativismo pois, mais do que nunca, impera o individualismo e a defesa dos interesses materiais, a ANJB deve continuar a prosseguir uma política de participação ativa no que se refere à defesa do estatuto do juiz de basquetebol e ao desenvolvimento da arbitragem nacional.

Sabemos que, como sempre, são poucos os que se predispõem a trabalhar em prol da ANJB e que a Direção tem desenvolvido uma atividade meritória durante o seu mandato, designadamente a realização do Clinic Internacional, a parceria para fornecimento dos equipamentos para os juízes, a proposta alternativa para o seguro desportivo e a dinamização do seu “site”, mas isso não significa que não possam ser melhorados muitos aspetos e que a própria Direção não deva repensar o seu modelo de gestão e de comunicação com os associados.

Atualmente, e salvo melhor opinião, a primeira preocupação da ANJB tem que ser a sua própria sustentabilidade e capacidade de representação junto dos fóruns de decisão.

Mas, quer se queira, quer não, isso não se faz com conversas de “pé de orelha”, mas com uma maior afirmação da ANJB do ponto de vista quantitativo, isto é, número efetivo de associados, e com o ser capaz de ter uma visão global e proposta de trabalho para os problemas da arbitragem, amplamente discutida com os associados e assente na realidade nacional.

Só a conjugação desses dois elementos pode contribuir para uma maior credibilização da imagem da ANJB e a sua colocação no centro da discussão dos assuntos verdadeiramente relevantes para os juízes e a arbitragem.

Como noutros aspetos da nossa modalidade, já não basta fazer bem o mesmo, torna-se necessário saber dar um passo em frente e inovar, motivar e envolver os juízes, pois só assim eles podem reconhecer a verdadeira razão para se tornar sócio da ANJB.

valdemar cabral

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