Foram divulgados os resultados do processo de seleção de novos “Observadores”.
No entanto, a ação desenvolvida nesta época deve ser vista como a ponta do iceberg, porque a parte submersa ( todos os CT´s e Observadores) é muito mais importante que a parte visivel, o que significa que é dela que, fundamentalmente, temos que tratar em termos formativos e de valorização da função.
A formação dos Comissários Técnicos e dos Observadores deve ir muito mais além do que a mera observação de jogos ou vídeos, pois é necessário preparar todos para a ingrata função de saber observar comportamentos e decisões, analisar a sua relevância no contexto de jogo, e suas circunstancias, e avaliar desempenhos à luz de critérios tão objetivos quanto possível.
Não basta, nesta matéria, ter competências da experiencia feitas, pois trata-se de uma atividade que exige um outro tipo de saberes, muito diferentes dos exigidos durante a função de árbitro.
Ter sido árbitro e revelado potencialidades para a função de Observador é, apenas, o princípio e não o fim de um processo, pois há todo um conjunto de novas competências que todos temos de adquirir se queremos desempenhar uma função com credibilidade.
Por isso, é decisivo que na preparação da nova época haja uma reflexão de todo o processo de avaliação dos árbitros e oficias de mesa, quer no que concerne à definição do modelo, sua gestão e sistema de formação continua, como a absoluta necessidade de o alinhar com a definição de uma filosofia para a arbitragem nacional e promover a sua constante monotorização, isto é, avaliar o sucesso e insucesso da sua implementação.
A FPB, os clubes, os juízes, os Comissários Técnicos e os Observadores fazem um grande investimento nesta área, pelo que se esperam melhores e diferentes resultados, mas para isso é preciso parar para pensar, envolver para compreender, definir claramente principios, metodologias e objetivos e dar o exemplo prosseguindo politicas de rigor e de reconhecimento do mérito e competência.
TUDO ISTO ESTÁ LONGE DE SER UMA REALIDADE.
TUDO ISTO ESTÁ LONGE DE SER UMA REALIDADE.
É este o desafio se queremos, de facto, trabalhar para o desenvolvimento da arbitragem e da modalidade.
Valdemar Cabral
Parabéns pela iniciativa.
ResponderEliminarTorna-se mais fácil quando caminhamos todos para um objetivo comum, neste caso em prol da arbitragem.
Abraço, Paulo Fidalgo.
Eu próprio, sendo um dos candidatos desse curso estou focado em aprender a avaliar pois tenho a plena consciência do meu percurso na arbitragem nacional.
ResponderEliminarExcelente reflexão.
Um abraço.
Jose Cardoso
ResponderEliminarO contributo de gente nova, com experiencia, capacidade critica, bom senso, sentido de equilibrio e espirito de missão que tanto falta na nossa arbitragem, é sempre benvindo e tu és um dos exemplos.
abraço
valdemar