ASSIM,
NÃO!
Associada
a essa divulgação, o CA pretendeu passar a imagem de uma grande decisão para o
desenvolvimento da modalidade, alicerçada em princípios de transparência e
motivação dos juízes e numa ampla discussão com os interessados.
Se o
documento, em si mesmo, já é passível de criticas, a forma como o processo foi gerido ultrapassou os mais elementares princípios do diálogo construtivo e de participação de todos os agentes na elaboração de documentos estratégicos da modalidade e, em particular da arbitragem, o que originou uma tomada pública de
posição no lugar e momento próprio.
Nessa
altura ficou a promessa de voltar ao assunto, o que faço agora como a única forma de poder contribuir para a melhoria de funcionamento do setor da arbitragem e das normas em que se deve suportar.
O
documento apresentado tem que ser analisado pelo seu conteúdo e objectivos mas,
também, no enquadramento do momento atual da arbitragem e da modalidade, e na metodologia
adoptada pelo CA/FPB.
Para tal,
nada melhor do que analisar a verdade indesmentível dos factos, e a sua
evolução ao longo dos tempos, deixando que as conclusões possam ser retiradas
pelos leitores e, fundamentalmente, pelos juízes.
A -
Enquadramento e metodologia
1. No Protocolo celebrado entre a FPB e a ANJB ambas as partes assumiram o compromisso de
"colaborarão
em todas as actividades relacionadas com a modalidade,
que possam ter a
ver com o interesse de ambas,
bem como enviarão à outra parte todos
os documentos que lhes possam convir".
Nesta matéria, como noutras, não
houve qualquer troca de ideias ou espírito de colaboração, não tendo as
normas sequer sido remetidas para a ANJB;
"nas Normas deverão ser
vertidas as opiniões dos CAD’s e que os juízes não devem estar sujeitos à
mudança e à flexibilização dos quadros, não devendo as despromoções parecer ser
a base do modelo ideal. Mais foi afirmado que, com a futura extinção do QA à 1ª
categoria, o regime de classificações não será imparcial, dado o quadro de observadores
não ser suficientemente homogéneo, sendo maior o grau de subjetividade".
Já nesta data os CAD´s manifestavam as suas criticas ao modelo sugerido pelo CA e apontavam concretamente três situações:
- Necessidade de ouvir a opinião dos CAD`s;
- Não sujeitar os juízes a constantes alterações
de normas;
- Com a extinção do quadro de acesso à 1ª categoria
o sistema não será imparcial sendo maior o grau de subjetividade;
3. O documento foi divulgado no ultimo dia da última época do mandato do atual CA/FPB, estando as eleições marcadas para Setembro próximo (ou novembro, em caso de adiamento).
É certo que a modalidade e a arbitragem não podem parar enquanto decorre o processo eleitoral, mas a arbitragem somos todos nós, e não só o CA, por isso mais relevante se tornava a participação alargada de CAD´s e juízes.
O documento seria debatido por todos, o que o tornaria mais robusto pois estava alicerçado na discussão aberta entre todos os primeiros responsáveis pela arbitragem nacional.
Desenganem-se!
Esta forma de atuar do CA constitui o seu próprio "ADN".
Quando diretamente questionado sobre a pouca abertura e falta de aceitação de ideias propostas pelos CAD´s, o CA/FPB em reunião afirma:
"ganhamos as eleições para por em prática as n/
ideias e
quem tem outras ideias que concorra às próximas eleições".
Mais ainda, quanto à não discussão dos documentos estruturantes da arbitragem, o CA afirma que isso não é feito porque o que os CAD´s queriam era conhecer as propostas para depois as criticarem.
Estamos esclarecidos.
A arbitragem tem que ter a capacidade de se abrir e ouvir a opinião de todos.
Durante muitos anos formamos os juízes, e bem, numa ótica de prestadores de serviço de qualidade à modalidade, que como tal teriam que ter uma postura de rigor e profissionalismo.
Os juízes responderam afirmativamente.
Agora é tempo de quem vier a dirigir a arbitragem ter a capacidade de entender que a prestação de serviço tem um cliente e que este tem obrigatoriamente que ser um parceiro nas decisões estratégicas, tal como os juízes e toda a estrutura da arbitragem.
Temos que procurar canais de comunicação válidos e enriquecedores, que tragam para o nosso seio novas competências e novos horizontes, que lancem desafios de superação, pois só assim verdadeiramente podemos evoluir.
Voltaremos
em breve, analisando as alterações às normas de observação e classificação dos juízes.
valdemar cabral
Um senhor que percebe muito pouco de arbitragem para vir para publico falar acerca desse tema..
ResponderEliminarSe o Valdemar percebe pouco de arbitragem quem é que perceberá? estamos entendidos com este comentário...
ResponderEliminarCaí aqui por acaso e estive a ler até achar ridículo (10 linhas), a partir daí já foi com algum esforço. O que vale é que gosto de ler coisas com qualidade e outras sem ela.
ResponderEliminarO Sr. Valdemar, que tanto tagarela e debita informação, tem muito jeito para escrever mas muito pouca credibilidade.
Basta dizer que o único arbitro do Porto a quem dá boas notas é ao filho, graças ao Senhor que os Srs. de quem diz mal fizeram com que, ele, deixa-se de o observar.
Infelizmente, tarde demais pois ele já lá chegou.
TENS MUITO POUCA MORAL PARA FALAR MAL SEJA DE QUEM FOR.
Boa tarde Sr. Anónimo.
ResponderEliminarObrigado por ter caído aqui e creio que vai voltar a cair.
Não sei quem é que o Sr. acha que estou a dizer mal, pois não disse mal de ninguém, mas o Sr. lá sabe.
Em defesa da sua credibilidade, e porque muitas pessoas têm lido este blog, quero informá-lo que nunca na vida avaliei o meu filho.
Cumprimentos.